terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Você conhece o CAIDI?


Trata-se do Centro de Apoio e Integração do Deficiente de Itajubá!

O trabalho deles é bem legal, fui lá conhecer e me entusiasmei!

Conheci algumas oficinas para os usuários, como a de montagem de bengalas dobráveis para deficientes visuais, onde os próprios as confeccionam. E a biblioteca com livros em braile? Desde clássicos da literatura até Harry Potter!

Eles também têm aulas de informática, atividade física, enfim várias atividades adaptadas as deficiências seja física ou mental.

E como toda entidade sem fins lucrativos também têm vários contratempos... Um deles é o transporte de seus usuários, a van do CAIDI encontra-se fora de circulação por problemas mecânicos. Fiquei sabendo que até enviaram carta para o Caldeirão do Huck, então vamos “cruzar os dedinhos” para o Lata Velha se concretizar o mais breve possível! Lembrando que as redes sociais já ajudaram uma instituição a chegar até o conhecimento do Luciano Huck, podemos fazer isso acontecer novamente!

No último sábado, dia dez de dezembro, aconteceu uma Confraternização de fim de ano. Eu estive lá com minha palestra sobre “Postura”, teve troca de presentes no amigo oculto, apresentação de coral e um almoço super caprichado!



Nada de mostrar onde ficam os limites, o negócio é estimular sempre!

Conheça, participe, colabore!

CAIDI Centro de Apoio e Integração do Deficiente de Itajubá

Rua José Correa Cardoso, 240
Tel.: (35) 3012 1780

sábado, 26 de novembro de 2011

Palestra na ABO

Foi fantástico na ABO (Associação Brasileira de Odontologia) na regional de Itajubá-MG!

     

     

     

     


Fui até lá pra mostrar o meu trabalho e aprendi muito! Mais uma vez confirmei que a abordagem multidisciplinar sempre é o melhor para os pacientes.

Meus agradecimentos a diretoria, ao professor e alunos do curso de Ortopedia e agradecimento super especial a Drª Luciana que viabilizou toda essa interação!

Segue os contatos pra quem é daqui da região preservar (ou restaurar) seu sorriso:

ABO REGIONAL ITAJUBA
TRAVESSA EDUARDO PIQUET, 103 - SÃO VICENTE
37500-000 - ITAJUBA – MG
Tel.: (035) 3622-2657
Presidente: DR. RICARDO T. F. ZAMBRANA

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O que você faz com seis reais?

Esse texto da Bárbara Murta está rolando no Facebook, novamente me vi na obrigação de postar aqui no blog, para que todos entendam porque não é viável trabalhar com convênio.

Por esse valor não precisa de ensino superior...




“Pensem assim:

Vocês vão ao médico e ele te dá um diagnóstico: Síndrome patelofemural!!!

Nossa que alívio vocês pensam... E aí ele indica fisioterapia! Ele da uma guia e vocês levam ao plano de Saúde.

Geralmente o código que ele escreve nessa guia é: Patologia osteomioarticular de um membro! Para esse código geralmente os planos pagam em média 6 reais por sessão!!!

Bom... imaginem que o seu fisioterapeuta vai atender um paciente por horário... E que trabalha 6 horas por dia que é a quantidade determinada para fisioterapeutas.

Então são 6 pacientes por dia. 5 dias por semana. Quatro semanas por mês! Aproximadamente...

Dessa forma a clínica receberia em torno de 720 reais por mês pelos atendimentos do seu fisioterapeuta.

Contando que a clínica tem que pagar Água, Luz, telefone, internet (muitos convênios autorizam guias e procedimentos através da internet), aluguel, serviço de limpeza, secretária (o)... Além disso ela precisa pagar os fisioterapeutas e estagiários que estão trabalhando e precisa render alguma coisa né. Se não quando estragar um aparelho como faz pra concertar???

Isso é impossível de se fazer!!!

O salário médio que os fisioterapeutas estão recebendo é 720 reais. Ou seja, eles recebem como se estivessem atendendo um paciente por horário mas na verdade estão atendendo 5, 6, 7, 8 pacientes por horário. Isso sem contar que não é carteira assinada, muitos não recebem décimo terceiro e férias e não tem direito de faltar se estão passando mal ou se quebraram o pé!!!

Além disso, o código não cobre o atendimento necessário. Na maioria das vezes para aliviar e evitar uma dor no joelho eu tenho que trabalhar a pelve de uma pessoa!!! Muitos dos diagnósticos que recebemos dos ortopedistas tem causa multifatorial, ou seja, vários fatores atuam no surgimento daquela dor!

A dor é apenas uma consequência de um desequilíbrio global no nosso corpo!
Assim o código de patologia osteomioarticular de um membro não abrange toda a necessidade do paciente!!

Resultado disso... O paciente não recebe o atendimento necessário... assim como o fisioterapeuta não recebe o salário adequado!!! Temos aí dois infelizes!!!

Eu costumo brincar com meus pacientes que os planos de saúde pagam o gelo, o tens e o ultra-som que os médicos indicam.

O meu raciocínio de como tratar o caso deles, e não a patologia, sai de graça!!! 

Absurdo não???

Na verdade na maioria das vezes eu substituo o gelo, o tens e o ultra-som pela criação e seleção de exercícios adequados (ai sai um descontinho para os planos de saúde). E olha que não é fácil não viu!!! Não existe essa coisa de que dor no joelho é falta de alongamento da musculatura posterior da coxa!!! Não existe receita para tratar o paciente... a gente tem que avaliar muito bem e selecionar muito bem o que vai fazer!!!

É por isso que vocês chegam nas clinicas e elas estão lotadas de pacientes, que não recebem o atendimento adequado.

É por isso que vocês chegam nas clinicas e elas estão lotadas de estagiários, que ao invés de estarem aprendendo a atender estão simplesmente agindo como técnicos em fisioterapia. 

Passando o ultra-som, colocando o tens e olhando diversos pacientes executando exercícios incorretos e sem saber a forma de corrigir (afinal muitos deles estão apenas no início do curso).

E é por isso que vocês chegam nas clinicas e elas estão vazias de fisioterapeutas, porque não tem como pagar diversos profissionais.

Estou aqui dando um exemplo da área ortopédica. Mas imaginem que um atendimento de um paciente com lesão medular também tem um pagamento médio de 6 reais por sessão. 

Lembram daquela novela da modelo que sofreu um acidente e ficou tetraplégica???? 

Imaginem atender uma pessoa que não consegue fazer quase nada sozinha recebendo 6 reais??? Nesses casos não tem como atender mais de um... Você tem que se dedicar inteiramente... 

Nós estamos lutando pela nossa profissão. Estamos lutando por melhores condições de pagamento aos nossos serviços e de atendimento aos nossos pacientes.

Mas precisamos de vocês na nossa luta!!!

Muitos pacientes reclamam do mal atendimento do fisioterapeuta ou que que fisioterapia não funciona.

Mas como vocês serão bem atendidos nessas condições???
Ao invés de se queixarem de um mal atendimento, queixem-se da má condição que o seu plano dá para que seja realizado o seu atendimento.

Você merece o melhor!!!!

E você paga o seu plano esperando por isso!!!

Estou aqui falando pelos fisioterapeutas... Mas toda a área da saúde se encontra nessas condições!!! 

Vocês vêem na televisão os médicos lutando... Mas a voz do resto é abafada!!!

Meus pacientes passam em média 15 minutos com os médicos para receberem um diagnóstico. Mas passam em média 1 hora comigo. Nessa uma hora além de fazer exercícios que ajudem na sua melhora eu preciso conscientizá-los que a melhora depende deles!!! Ou seja... não adianta fazer exercícios se o resto do dia eles vão esquecer que tem que manter a postura correta, ou evitar tais movimentos e que eles tem um para-casa. E que depois da alta eles não podem esquecer que se eles não seguirem nossas recomendações tudo pode voltar!!!

Sim... O paciente tem que ser ativo no seu tratamento!!!

Então eu peço... sejam ativos conosco!!! Com todos os profissionais da saúde!!!

Agradeço desde já a atenção de vocês!!!

Bárbara Murta

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

PROTEJA A SUA SAÚDE: EXIJA ATENDIMENTO INDIVIDUAL

Recebi esse e-mail do Prof. Dr. Gil Lucio Almeida e me senti na obrigação de ajudar a divulgá-lo a todos!



“A Constituição Federal garante a livre concorrência e isso é bom para a economia e para o país (Art. 170, inciso IV). Porém, os mecanismos para proibir o abuso do poder econômico ainda precisam ser aprimorados, de forma a evitar que sociedade seja a própria vítima da concorrência desleal.


Um exemplo claro desse abuso são os valores que os planos de saúde privados pagam aos profissionais que socorrem a vida de seus clientes. Esses planos de saúde são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que deveria estabelecer critérios claros para preservar os interesses, não apenas desses planos, mas também do segurado e dos profissionais que prestam os serviços de saúde (Lei 9.656/98). Porém, a ANS tem autorizado o aumento dos valores dos planos acima da inflação, mas nada tem feito para evitar o pagamento irrisório aos serviços prestados pelos profissionais da saúde.


O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) estabeleceu uma remuneração mínima dos honorários que os profissionais devem cobrar, de forma a preservar a dignidade das profissões e garantir que o tratamento prestado seja individualizado e de qualidade ( veja os valores em  www.crefitosp.gov.br/ ).


O Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo (CREFITO-SP) está mapeando o que cada plano de saúde paga para esses profissionais e irá em breve divulgar esses valores para a população. O resultado dessa prática predatória é que a população acaba sendo atendida em grupo.  


O CREFITO-SP alerta a população que esse tipo de atendimento em grupo pode agravar o problema de saúde no lugar de resolvê-lo.


A Constituição Federal garante ao usuário o direito a um atendimento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional individualizado e de qualidade. Para ter efeito, esse atendimento deve durar, no mínimo, 45 minutos.


O CREFITO-SP orienta a população a exigir esse direito e denunciar os abusos ( ouvidoria@crefitosp.gov.br ), para que sejam tomadas as medidas cabíveis.


O CREFITO-SP também sugere à população a não comprar planos de saúde que não ofereçam atendimento individualizado de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.


Prof. Dr. Gil Lúcio Almeida
Set/2011”

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Caça na literatura ao tema: "Pé normal"

Após um tempo dedicado ao pessoal, estou de volta empolgadíssima para o profissional!


Respondendo ao comentário enviado:

tayna disse...

oi ! estou preçisando de uma materia sobre pé normal vc teria alguma coisa....obrigado fiko no aguardo...

Olá Tayna!

Olha, bem que eu procurei artigos científicos sobre pé normal, mas tá difícil de achar!

Estou postando alguns links de artigos que "citam" o movimento normal de pé e tornozelo durante a marcha, mas não dá pra ficar muito feliz não... Em média um parágrafo só... Separei os gratuitos do pagos, já que eu só compro se o resumo for muuuuuuuuuito convincente que é o que eu necessito.

Gratuitos:


Esse artigo cita a carência do "normal" na literatura:
"(...)O atual desenvolvimento da análise da marcha, e sua crescente aplicação ao estudo de padrões patológicos, têm criado a necessidade do conhecimento dos dados de normalidade. Isto é mais evidente no estudo de crianças. O padrão de marcha em crianças difere substancialmente do padrão de marcha dos adultos, o que nos leva a crer que medidas durante as várias faixas etárias são necessárias para comparações críticas, porém a literatura sobre este tema é escassa.(...)"

Pagos:



Agora em livros de anatomia, biomecânica, tem textos envolventes. Recomendo Moore (Anatomia orientada para Clinica) e Kapandji (Fisiologia articular Membros Inferiores). Sei que não é o que você pediu, mas quem sabe pesquisando as referencias de algum livro...

Também recorro aos amigos e leitores do blog: alguém por ai tem artigos científicos sobre pé normal???

Abração!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Neuroma de Morton

Desde que comecei a veicular cartazes e folders citando indicações para palmilhas proprioceptivas, recebi vários e-mails (e também "ao vivo e a cores") questionando: O QUE É NEUROMA DE MORTON?



Pois bem, achei um artigo da Acta Ortopédica Brasileira de 2005, que na sua introdução o explica muito bem. Segue o trecho:


“(...)O neuroma de Morton foi descrito por Thomas Morton em 1876, como uma lesão não neoplásica representada por fibrose perineural do nervo digital plantar. O nervo é afetado, em nível do espaço, entre as cabeças metatarsais e está freqüentemente associado à resposta inflamatória adjacente. A lesão ocorre com maior freqüência entre o terceiro e o quarto ossos metatarsais, e também entre o segundo e terceiro metatarsos, sendo incomum entre o primeiro e o segundo e raro entre o quarto e o quinto(1). A maior ocorrência no terceiro espaço se dá pelo fato de que este é o local mais freqüente da união entre os ramos lateral e medial dos nervos digitais plantares, que ficam engrossados e comprimidos no terceiro espaço. A maior mobilidade do quarto metatarso, em relação ao terceiro favorece a ocorrência de microtraumas(2).
Devido à predileção pelo sexo feminino, sugere-se que a lesão seja desencadeada pelo uso de sapato de salto alto, onde ocorre um aumento da pressão na cabeça dos metatarsos e conseqüentemente, compressão do nervo(2).
Clinicamente, o neuroma desenvolve dor característica no antepé, levando o paciente, em certas ocasiões, a retirar o sapato e massagear os dedos. A dor irradia-se para os dedos, podendo ocorrer fenômenos parestésicos nas áreas inervadas pelos ramos nervosos envolvidos e sensação de queimação, que podem ser agravados pelo uso de sapatos antifisiológicos(2).
No exame físico pode ser encontrado o sinal de Mulder, no qual o examinador realiza uma compressão látero-lateral do antepé, acompanhada de pressão na face plantar do terceiro espaço intermetatarsal. Quando positivo, ocorre estalido e ressalto doloroso resultante da movimentação brusca do neuroma no espaço entre as cabeças metatársicas(3).
Radiograficamente, não há imagem sugestiva, sendo a radiografia útil para o diagnóstico de outras patologias que causam metatarsalgia.
Ao ultrassom, a lesão aparece como forma circular ou ovóide, bem definida, massa hipoecóica localizada justaproximal à cabeça metatarsal, no espaço intermetatarsal. Lesões menores de cinco milímetros podem ser difíceis de se observar ao exame ultrassonográfico(1).
Resultados de ultrassonografia comprovam que as massas foram encontradas no primeiro espaço em 8% dos casos, no segundo espaço em 44%, no terceiro espaço em 46% e no quarto espaço em 2% dos casos(4).
A ressonância magnética é um exame de imagem que certamente demonstra o neuroma, suas características e seu tamanho(5,6). Para visualização do neuroma, usam-se cortes oblíquos coronais com paciente em supino e pé em 20° de flexão plantar(7). A imagem é de uma massa bem localizada entre as cabeças metatarsais, com sinal de baixa intensidade em imagens T-1 e T-2. Em T-1, as se-qüências são mais úteis, pois o neuroma hipointenso está cercado de tecido gorduroso hiperintenso. A hipointensidade do neuroma é atribuída ao tecido fibroso(7,8).
O neuroma aparece, patologicamente, como um alargamento fusiforme do nervo digital plantar na sua bifurcação, com afilamento do fascículo epineural, fibrose perineural com grande quantidade de colágeno (corpos de Renaut) e perda de fibras mielinizadas(1).
O tratamento inicial do neuroma de Morton é direcionado para a mudança de hábito, quanto ao uso de calçados, dando preferência ao uso de salto menor e bico mais largo, sendo também instituído uso de antiinflamatórios não hormonais e fisioterapia de alongamento da fáscia plantar e flexores dos dedos, mais ultrassom. Podem ser usadas, como coadjuvante, palmilhas para supressão de carga na região metatarsal acometida, com barra retrocapital. Também pode ser utilizada injeção de esteróide ou de uma mistura de preparado de hidrocortisona e anestésico local, para produzir alívio que pode durar de semanas a meses(9).
Quando o tratamento conservador falha, outros métodos podem ser utilizados, incluindo neurólise e liberação cirúrgica do ligamento metatarsal transverso para descompressão(10).(...)”


Como sempre, não basta falar é preciso comprovar! Leia o artigo na íntegra:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522005000500011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mobilização e manipulação em coluna cervical

Estava eu, lendo uns artigos no site http://www.terapiamanual.com.br/ hoje e ao reler o "Efeitos no sistema nervoso simpatico periferico após manipulação e mobilização da coluna cervical" de Sergio Marinzeck e Tina Souvlis, o interpretei diferente de quando o li a alguns anos quando fiz a formação em Maitland. Engraçado como a sede de conhecimento é insaciável, sempre uma teoria levando a outra, cada qual mais interessante!

Quem se interessar é só acessar o link abaixo, este e mais alguns são de acesso livre:
http://www.terapiamanual.com.br/site/noticias/arquivos/200912151051110.artigo_15.pdf

Aquele abraço!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Análise do equilíbrio postural estático após o uso de palmilhas proprioceptivas


MATTOS, Hércules Moraes. Análise do equilíbrio postural estático após o uso de palmilhas proprioceptivas. 2006. Dissertação (Mestrado em Bioengenharia) - Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos.

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Podoposturologia é uma área do conhecimento que abrange postura corporal humana. Utiliza as palmilhas proprioceptivas com a finalidade de prevenir e tratar alterações posturais. Neste tratamento são utilizadas peças podais corretivas descritas como: barras, elementos, cunhas e calços. Na avaliação são observadas as variáveis descritas pelo Protocolo CNT. A postura do corpo humano é descrita como sendo a base de toda funcionalidade corporal. Para o indivíduo ter uma boa postura o centro de gravidade deve se localizar no polígono de sustentação representada pelas plantas dos pés. OBJETIVO: Analisar a influência das palmilhas proprioceptivas termomoldáveis no equilíbrio postural ortostático e verificar se há variação nos parâmetros estabilométricos (equilíbrio) pré e pós uso de palmilhas proprioceptivas (posturais) termomoldáveisno deslocamento radial dos baricentros do corpo; na descarga de peso no apoio plantar antero-posterior e na descarga de peso no apoio plantar laterolateral. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada na cidade de Londrina, estado do Paraná, com 56 indivíduos, com idade entre 30 e 40 anos, sendo 32 homens e 24 mulheres. Para a coleta dos dados foi utilizada uma plataforma de força com sensores de quartzo piezoelétricos com programa de análise denominado de Footchecker 3 o qual permite uma análise estabilométrica. Os voluntários foram avaliados pelo protocolo CNT, e através desta avaliação foram definidas quais peças podais seriam utilizadas na confecção das palmilhas. RESULTADOS: Após 2 meses de uso da palmilha, os indivíduos foram submetidos a novos exames para comparação. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o programa Microcal Origin 6.0. Os resultados obtidos através da análise estatística de significância t-Stundent Pareado (p = 0,05) apontaram diferença significativa na descarga de peso no apoio plantar antero posterior e látero lateral entre os momentos pré e pós para a variável deslocamento do peso no apoio plantar (p = 0,01). Existe diferença significativa para a variável de oscilação do corpo antero posterior e látero lateral entre os momentos pré e pós para o equilíbrio postural (p = 0,01). CONCLUSÃO: Os indivíduos obtiveram uma menor trajetória de deslocamento da oscilação corporal antero-posterior e látero lateral e uma melhor distribuição da carga de peso no apoio plantar após o uso das palmilhas proprioceptivas termo moldáveis. Estas palmilhas favorecem uma melhor distribuição do apoio do peso corporal entre os pés e uma menor oscilação do equilíbrio corporal devido, possivelmente, a uma melhor organização do tônus muscular e postural.


Leia na íntegra:

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estudos sobre a Podoposturologia

Falar só não basta é preciso comprovar! Então vou começar a postar artigos científicos para apreciação dos interessados. Qualquer dúvida estou a disposição!


"Comparação da pressão plantar e dos sintomas osteomusculares por meio do uso de palmilhas customizadas e pré-fabricadas no ambiente de trabalho"

  Josiane S. Almeida, Guaracy Carvalho Filho, Carlos M. Pastre, Carlos R. Padovani, Rodrigo A. D. M. Martins

 Resumo
Objetivos: Comparar os efeitos do uso de dois tipos de palmilhas, customizadas e pré-fabricadas, sobre a descarga plantar de peso e o comportamento de sintomas osteomusculares em trabalhadoras de linha de montagem. Métodos: Ensaio randomizado com 27 mulheres que trabalhavam em postura ortostática estática, com média de idade de 30,3±7,09 e massa de 64,85±13,65 e que apresentavam sintomas osteomusculares. Inicialmente, aplicou-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e coletaram-se as pressões plantares pelo sistema de baropodometria computadorizada (FootWork). Posteriormente, a casuística foi dividida em grupo controle (GC), que utilizou palmilha pré-fabricada e grupo intervenção (GI), que usou palmilha customizada de etilvinilacetato (EVA) durante oito semanas. Dados baropodométricos foram novamente coletados assim como a reaplicação do questionário. Resultados: Não houve diferença estatística significante na comparação entre grupos e dados baropodométricos. Notou-se, entretanto, mudança de comportamento nas variáveis de descarga em cada momento avaliado, assim como o aumento para as variáveis de média pressão de descarga e pressão plantar máxima (p<0,05). Também não foi mostrada diferença estatística significante para qualquer local anatômico entre os grupos nos diferentes momentos de avaliação. Observou-se que, dentro de cada grupo, houve redução dos níveis dolorosos na região dos pés e da coluna lombar, quando comparado momento inicial e final da intervenção (p<0,05). Conclusões: Ambas as palmilhas reduziram os níveis dos sintomas na coluna lombar e pé. Após oito semanas, houve aumento da pressão máxima e média das pressões nos pés e redução de área de superfície plantar, observados nas duas palmilhas.

Fonte: Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 6, p. 542-8, nov./dez. 2009


Leia na integra:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552009000600012&lang=pt

sábado, 9 de abril de 2011

Tá quase...

Todos os equipamentos já chegaram, agora a sala, o material de propaganda e o restante tá quase!
Em breve inicio os atendimentos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Osteopatia

Mais um módulo da Osteopatia se aproxima!!!
Técnicas manuais ímpares, raciocínio clínico fantástico, resultados efetivos!!!
De 28 de março à 02 de abril dedicação total a Escuela de Osteopatia Madrid.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Em breve estarei iniciando os atendimentos em Itajubá.
Em quanto isso, navegue a vontade, conheça melhor o meu trabalho!
Qualquer dúvida entre em contato comigo.

Aquele abraço!